Segunda-feira, 30 de Julho de 2007

Chegando os dias de calor, começo a vê-los. Assustados, confusos, com fome, e totalmente desorientados. Certamente sem perceberam que se passou, onde estão, onde foi o dono ?
Pára um carro na beira da estrada, abre-se uma porta .. e deita-se fora o fardo incomodativo..
Dizem que “ O nível cultural dum povo mede-se pela forma como trata os seus animais”..eu digo que não tem nada a ver com cultura. Tem a ver com coração. Que espécie de pessoa é capaz de deitar fora um companheiro quando vai de férias? Alguém sem pingo de sentimento, só pode. São capazes de gastar alguns milhares de euros nas férias, mas não podem arcar com a despesa de cerca de 10 € por dia que custa o hotel canino. É fazer as contas….
Será que não lhes dói a alma ao imaginarem aquele membro da família, apavorado, correndo pelo meio do trânsito, faminto… Provavelmente sendo atropelado e morrendo numa valeta. Esta gente é feita de que fibra? Que pessoas são estas?
Ahh.espera… eu não estou a raciocinar nada bem…
Pois tá claro..é o mesmo tipo de pessoas que pegam no pai, na mãe, ou na tia velhota (a quem já sacaram a casa e as jóias) e os abandona no hospital. Logo a seguir entram no carro e rumam ao Algarve sem sequer olharem para trás e nem um segundo de contemplação.
É mais que natural que se “deitam fora” quem lhes deu a vida, ou os amparou, muito menos lhes custará “deitar fora” um mero cão.
Cabrões. Que um dia sejam velhos e os filhos lhe façam o mesmo. E morrendo, que reencarnem num cachorro, e que lhes saia na rifa um dono do mesmo calibre.
sinto-me:
De
Van Dog a 30 de Julho de 2007 às 23:35
Totalmente de acordo!
As histórias que se ouvem custam a acreditar. Só dá para acalmar com um desejo justo como o que está no último parágrafo!
De
toda a 3 de Agosto de 2007 às 10:00
Mais uma vez na mouche.
Na mouche por relembrares o tema, por descreveres as situações que se nos metem pelos olhos dentro, pela comparação e pelo desejo expresso.
Cabrões. Quem não os sabe ter, não os tem. Aos cães, aos amigos e à família e respectivos proventos.
Granda beijo, melher!
De Pinto a 11 de Agosto de 2007 às 01:08
Vim parar ao blog por acaso, mas já não lia um algo tão acertado a algum tempo... mas infelizmente e o que temos, e vamos continuar a ter...a unica coisa que me alegra, e que realmente vão ser velhos e os filhos vao espetar com eles num num canto a morrer, e com alguma sorte irão mesmo reencarnar num cachorro :)
É realmente uma tristeza, o que certas pessoas fazem com os animais e com as pessoas sim ... é de partir o coração, ve-los na rua seja frio, chuva ou sol, sejam bébés, adultos ou velhotes, sao seres humanos teem sentimentos, como todos nos, tambem a eles a fome e o frio lhes causa transtorno... tambem a eles lhes corre sangue nas veias...
tambem eles teem sentires e choram, e sorriem( nao consigo evitar estar a escrever isto e a ficar emociaonada da forma k estou :( )
A minha vontade kuando os vejo na rua é a de traze-los todos para casa, de lhes dar o minimo de conforto, de alegria, por isso a minha cadela ( uma sao bernardo lindaaaaaa ... sai á mamã lol ) é tratada como uma princesa, tem tudo o k lhe da segurança, conforto, alegria e saude porque os papás dela amam-na muito é como uma filha ... é ela k se vem esfregar nas minhas pernas e se deita aos meus pés, triste como a noite, e lambe-me as maos, quando eu choro ... mimada k só visto mas nós preferimos assim :)))
O teu ultimo paragrafo é sem duvida o mais verdadeiro e o grande desejo de muita gente, de resto condeno o facto de nós as vezes inconscientemente apelidarmos de " animais" certas gentes, devemos ter em conta antes de o fazermos, pois os verdadeiros animais ( akeles k nos sao keridos) iriam ficar ofendidos se percebessem :)))
Sabes Mikinhas?
Em certos casos, quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais ;)
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